Analise Livro "Um Milhão De Finais Felizes" - Analise geral com nota
Sinopse: Jonas não sabe muito bem o que fazer da vida. Entre suas leituras e ideias para livros anotadas em um caderninho de bolso, ele precisa dar conta de seus turnos no Rocket Café e ainda lidar com o conservadorismo de seus pais. Sua mãe alimenta a esperança de que ele volte a frequentar a igreja, e seu pai não faz muito por ele além de trazer problemas.
Mas é quando conhece Arthur, um belo garoto de barba ruiva, que Jonas passa a questionar por quanto tempo conseguirá viver sob as expectativas de seus pais, fingindo ser uma pessoa diferente de quem é de verdade. Buscando conforto em seus amigos (e na sua história sobre dois piratas bonitões que se parecem muito com ele e Arthur), Jonas entenderá o verdadeiro significado de família e amizade, e descobrirá o poder de uma boa história.
Comprei este livro já faz um bom tempo, Lembro de procurar por livros que fossem LGBT na época, e optei por ele pois havia me identificado com a situação do protagonista. Não costumo comprar livros pela sinopse, pois geralmente me decepciona e esse foi um deles com certeza.
Primeiramente devo dizer que é um livro gostosinho de ler, mas a escrita não me encantou. Achei fraco e genérico. Talvez eu não seja o público-alvo mas ainda sim me decepcionei bastante.
Tirando o fato da escrita achei a criação de personagens genérica, os problemas são resolvidos apressadamente, acho que se o autor tivesse explorado mais algumas coisas ele não ficasse tão corrido, tendo espaço para expressar melhor cada situação.
Os problemas e situações são bem reais, com certeza foi um ponto forte para o tema, porém acho que a maneira como foi retratada, novamente digo, com pressa torna a experiência rasa e sem emoção.
Não vou dizer que o livro é ruim, pois acredito que ele tenha sido criado com a intenção de ajudar pessoas nessas situações a entenderem que tudo passa e no fim tudo ficará bem. Então é uma boa recomendação para quem estiver passando por algo do tipo. O ponto que mais me encantou ao ser abordado foi a questão da insegurança e medo do protagonista, Jonas, ao lidar com sua sexualidade e a religião.
Minha nota infelizmente será um 3/10.
O meu maior amor por este livro com certeza ficara na edição, a capa e linda, os detalhes aquecem o coração. Paginas amarelinhas e uma fonte confortável, com certeza fizeram toda a diferença.
Analise geral com spoiler:
As primeiras 50 páginas na minha opinião são totalmente entediantes. Porém mantém uma ideia real sobre uma vida real com problemas reais.
O livro incrementa várias coisas teem e geek durante a história, como referências a série e a animações, o que é bem legal, eu particularmente amei.
Nosso protagonista trabalha em uma cafeteria na paulista, ele narra como várias pessoas passam por lá, algumas sendo cliente fixos e outros não e é por um deles que Jonas passa dias pensando, e mesmo sem saber seu nome decide começar a criar uma história (sua primeira) baseado no rapaz. Um pirata ruivo, barbudo e gay!
Por obra do destino (ou do mundo pequeno) Jonas encontra esse rapaz novamente em um carnagay, onde acabam enfim se conhecendo e trocando seus nomes pela primeira vez.
Um relacionamento começa, tudo as escondidas do pai de Jonas que são muito religiosos e jamais o compreenderiam, que é exatamente o que acontece ao fim do livro. Ele é expulso de casa, perde contato com seus pais e fica totalmente vulnerável, mas o importante é que ele tem seus amigos, aqueles com quem pode contar. Uma delas, Karina, Lhe oferece seu segundo quarto do apartamento, quando decidem então dividir o apartamento e as contas.
Nós assistimos toda a evolução do personagem em enfrentar seu medo de Deus e seu julgamento, os altos e baixos entre suas amizades de escola e os novos da vida adulta, preconceitos e até mesmo os seus sonhos – Quando decide escrever e compartilhar suas escritas com os amigos para ouvir opiniões.
O livro é curto e tem uma leitura muito fácil, os conflitos são poucos e facilmente resolvidos.
Escrito por Lucas Eduardo B. Pereira, 15/02/2023.
Comentários
Postar um comentário